Brasileiros lideram presença no Mundial de Clubes 2025
Quando o Mundial de Clubes 2025 começar nos Estados Unidos, o Brasil será o país com mais representantes entre os jogadores inscritos no torneio. Dos mais de 900 atletas dos elencos dos clubes participantes, 15% têm nacionalidade brasileira.
Esse domínio reflete a força do futebol brasileiro e sua presença em diferentes mercados.
Para efeito de comparação, a Argentina, segunda nacionalidade mais frequente, conta com 11% dos jogadores, enquanto a Itália, terceira colocada, aparece com 8%. Isso significa que há quase 40% mais brasileiros do que argentinos e praticamente o dobro em relação aos italianos.
A liderança brasileira se explica, em parte, pelo número de clubes do país classificados para o torneio. Quatro equipes tupiniquins vão disputar o Mundial e são responsáveis por 77% dos brasileiros presentes na competição.
Isso acontece porque os elencos dos clubes brasileiros são majoritariamente formados por atletas nacionais, ao contrário dos times europeus, que costumam ser muito mais internacionalizados.
Um exemplo claro é o Chelsea, um dos favoritos ao título: seu elenco no Mundial conta com jogadores de 23 nacionalidades diferentes. Entre eles, curiosamente, nenhum brasileiro.
Outros 41 atletas brasileiros estão espalhados por clubes estrangeiros — principalmente na Europa, Ásia e Oriente Médio. O Real Madrid se destaca como o clube não brasileiro mais “verde e amarelo”, com quatro representantes no elenco, incluindo Vinícius Júnior e Rodrygo.
Argentina e Itália superam o Brasil em número de jogadores no exterior
Embora o Brasil tenha o maior número absoluto de jogadores no torneio, são Argentina e Itália que mais exportaram talentos, com 53 e 52 atletas, respectivamente, defendendo clubes de fora de seus países.
O Brasil, apesar de contar com 142 atletas no total, tem 41 jogadores vestindo camisas de clubes internacionais — um número absoluto expressivo, mas proporcionalmente menor.
Esses dados não apenas ilustram o alcance global do futebol brasileiro, argentino e italiano, como também reforçam o Mundial como um espelho das dinâmicas migratórias que moldam o futebol contemporâneo — em que formação local e projeção internacional caminham lado a lado.