Com Ancelotti fora, quem são os técnicos mais temidos do Mundial de Clubes?
A saída de Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira abriu uma nova disputa nos bastidores da próxima edição do Mundial de Clubes: quem são os técnicos mais respeitados da competição?
Ancelotti era uma referência absoluta de experiência e conquistas, com cerca de dez títulos continentais no currículo e mais de 800 vitórias ao longo de 1.377 partidas.
Sem ele, os holofotes se voltam a uma elite mais equilibrada — onde alguns treinadores se destacam pelo currículo extenso, enquanto outros impressionam pelos altos percentuais de vitória em um número ainda limitado de jogos.
Com 17 títulos nacionais e sete continentais, Pep Guardiola, do Manchester City, desponta como o técnico com o maior número de conquistas entre os presentes. Em quase mil partidas oficiais (973), venceu 697 — uma taxa de 71,6% de vitórias, a mais alta entre os técnicos confirmados para o torneio entre os continentes.
A experiência e o estilo de jogo do espanhol o colocam como o principal nome em atividade no torneio e o City como um dos favoritos ao título
Já entre os técnicos sul-americanos, Renato Gaúcho, do Fluminense, e Diego Simeone, do Atlético de Madrid, aparecem como representantes de peso.
Renato soma duas conquistas continentais e 497 vitórias em 1.012 jogos (49,1%), enquanto Simeone impressiona por sua consistência à frente do clube espanhol, com 420 vitórias em 707 jogos (59,4%) e quatro títulos internacionais.
Dois dos principais clubes do Mundial de Clubes chegam reforçados fora das quatro linhas. O Boca Juniors contratou Miguel Ángel Russo, técnico experiente com mais de 900 partidas na carreira e passagem marcante pelo clube, retornando para tentar repetir o sucesso da conquista da Libertadores de 2007.
Já o Al-Hilal aposta em Simone Inzaghi, multicampeão no futebol italiano, que assumiu o comando da equipe saudita com um currículo de seis títulos nacionais e mais de 500 partidas dirigidas
As promessas que podem surpreender
Se a experiência é um trunfo para nomes como Guardiola e Simeone, o Mundial de Clubes também abre espaço para treinadores emergentes que, mesmo com poucos jogos no currículo, já acumulam percentuais de vitória impressionantes — verdadeiros “azarões” com potencial de zebra.
É o caso de Filipe Luís, que assumiu recentemente o comando do Flamengo. Em sua curta trajetória como técnico, soma 39 vitórias em 57 partidas, com um aproveitamento de 68,4%. Ídolo recente do clube e ex-lateral da seleção brasileira, ele tenta transformar prestígio em títulos dentro das quatro linhas do banco.
Fechando a lista está Vladimir Ivić, sérvio que comanda o Al-Ain. Com passagens por ligas competitivas e três títulos nacionais, ele acumula 201 vitórias em 326 partidas e um sólido aproveitamento de 62%. Sua equipe chega embalada por boas campanhas recentes e pode ser uma pedra no sapato dos favoritos.