Brasil vira porta de entrada para as bets no Mundial de Clubes

Atualizado: 26 Jun 2025
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Lucas Arraz

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No cenário global do Mundial de Clubes 2025, o Brasil desponta como o país que mais leva parcerias com casas de apostas para os campos do principal torneio de clubes da FIFA.

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras exibem patrocinadores master de apostas em seus uniformes, fazendo o Brasil se consolidar como o mercado mais aberto e ativo para esse tipo de parceria no futebol internacional.

Ao todo, 17 dos 32 clubes que disputaram a primeira fase do Mundial possuem algum tipo de vínculo com casas de apostas, seja com exposição direta nas camisas ou parcerias institucionais.

Desse total, seis equipes com patrocinadores master vêm da América do Sul — além dos brasileiros, completam a lista os argentinos Boca Juniors e River Plate.

Entre os times de outros continentes, o espaço para as bets no uniforme ainda é mais restrito.

Apenas a vice-campeã da Champions League, Inter de Milão, e o Porto, de Portugal, contam com exposição master em suas camisas. O Benfica (Portugal) e o Pachuca (México) também exibem a logomarca de casas de apostas, mas em locais secundários do uniforme.

Sete clubes contam com parcerias com casas de apostas, mas sem qualquer exposição visível nas camisas: PSG, Real Madrid, Bayern de Munique, Manchester City, Chelsea, Juventus e Auckland City.

Mercado brasileiro é terreno fértil para bets

O domínio brasileiro neste cenário reflete o estágio avançado de abertura e regulação do setor no país. Com um mercado publicitário aquecido e legislação que permite a exposição das marcas nos uniformes, o futebol brasileiro se tornou um terreno fértil para esse tipo de patrocínio.

Além disso, a própria FIFA reconhece a relevância do setor: entre as nove marcas parceiras oficiais do torneio está a Betano, operadora grega que tem presença forte no futebol brasileiro.

Em outros mercados, restrições legais ainda limitam a presença de casas de apostas nas camisas dos clubes. Além disso, diferente da realidade sul-americana, os clubes europeus contam com estruturas financeiras mais robustas, receitas recorrentes com bilheteria, direitos de transmissão e presença em ligas com alto poder comercial.

Isso reduz a dependência de contratos com casas de apostas como fonte primária de receita.

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