Mundial de Clubes: europeus têm 80% de chance de vencer torneio
Desde a adoção do formato moderno do Mundial de Clubes da FIFA, em 2005, o domínio dos clubes europeus tem sido praticamente absoluto.
Dos 19 torneios realizados até hoje, 16 terminaram com times da Europa levantando a taça — uma taxa de sucesso de 80%, que serve como base para estimar a chance atual de um europeu conquistar mais uma vez o troféu.
Esse número não é apenas simbólico: ele sintetiza uma hegemonia construída dentro de campo, com vitórias em sequência, ataques letais e elencos com valor de mercado muito acima da média dos demais continentes.
Real Madrid lidera ranking de gols e títulos
O Real Madrid é o maior exemplo da supremacia europeia. Em seis participações do formato moderno da competição, venceu cinco vezes e soma 40 gols em 14 jogos, uma média de 2,86 gols por partida — a mais alta entre os clubes com mais de duas participações. Nenhum outro time conseguiu manter tamanha consistência ofensiva por tanto tempo.
Outros gigantes da Europa, como Barcelona, Bayern de Munique, Chelsea e Manchester United, também deixaram suas marcas com títulos incontestáveis. Somando os troféus conquistados por clubes da Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália, a Europa transformou o torneio global em um verdadeiro quintal da UEFA.
Segundo casas de apostas, Real Madrid é o favorito para levantar a taça do Mundial de Clubes 2025
América do Sul é única concorrente real
A única região que conseguiu ameaçar a hegemonia europeia foi a América do Sul, com três títulos — todos conquistados até 2012. Desde então, clubes brasileiros e argentinos até chegaram às finais (como Flamengo, Palmeiras e River Plate), mas sem sucesso diante das potências europeias.
Clubes como Corinthians, Internacional e São Paulo figuram entre os campeões não europeus.
Flamengo e Palmeiras são os participantes brasileiros favoritos a chegar a final do Mundial 2025, segundo as casas de apostas
Outras regiões ainda buscam sua primeira conquista
Auckland City, da Nova Zelândia, é quem mais participou do torneio (11 edições), mas venceu apenas 5 dos 17 jogos que disputou — reflexo da diferença técnica e financeira em relação aos concorrentes.
Se o recorte for ainda mais recente, o favoritismo europeu se torna quase uma certeza. Desde 2013, os times da UEFA venceram todas as edições do Mundial. Com a expansão do torneio neste ano, resta saber se outras regiões conseguirão reagir — ou se a Europa continuará transformando o “Mundial” em uma competição de um continente só.