Vai apostar nas Olimpíadas 2024? Use os dados (e a história) ao seu favor!
Está chegando a hora que o mundo para pra ver o Dream Team dos EUA jogar, acompanhar os saltos de Katie Ledecky, assistir às corridas de Eliud Kipchoge e se impressionar com as manobras de Yuto Horigome no skate.
Os Jogos Olímpicos de 2024 na França estão prestes a começar, e é o momento de mergulhar na história deste evento.
Se você gosta de esportes, vai acompanhar a competição e quer se divertir — como se estivesse participando do evento, imagina? — pode fazer algumas apostas.
Analisamos dados e um pouco da história da competição e dizemos como eles podem contribuir para dicas únicas quando o assunto são apostas esportivas.
Os países mais vencedores
Os Estados Unidos, a Rússia (incluindo a antiga União Soviética) e a Alemanha estão no pódio do quadro de medalhas histórico quando consideramos a quantidade total.
A predominância desses países pode ser explicada por fatores como investimentos em programas esportivos, infraestrutura, políticas nacionais voltadas para o desenvolvimento de atletas de alto desempenho e até fatores culturais.
Desde os primeiros Jogos modernos em Atenas, 1896, os Estados Unidos lideram frequentemente o quadro de medalhas, com, aproximadamente, mil medalhas de ouro. A Rússia também é um competidor de destaque, porém bastante atrás dos EUA.
A Alemanha e a China seguem de perto. Os chineses, inclusive, participaram de suas primeiras Olimpíadas apenas em 1952, e emergiram como uma potência olímpica a partir dos anos 80, alcançando o topo do quadro de medalhas em Pequim 2008.
Veja um exemplo da Betano, que tem o mercado de longo prazo (total de medalhas) aberto para Paris 2024:
Dica: se você deseja fazer apostas mais seguras, dar um palpite de longo prazo no quadro de medalhas das Olimpíadas pode ser uma decisão acertada. Os ganhos são menores, mas o potencial do evento se concretizar é maior!
Odds de 1,20 para os Estados Unidos significa que o país tem aproximadamente 83% de chance de sair vitorioso no quadro geral de medalhas.
Outra nação de destaque, a Grã-Bretanha teve um ótimo desempenho nos Jogos de Londres 2012, conquistando 29 medalhas de ouro, um feito que não era visto desde os Jogos de 1908, também realizados em Londres.
Desempenho dos países anfitriões
Os desempenhos acima do normal da China, em Pequim, e da Grã-Bretanha, em Londres, nos fazem refletir outro ponto: qual a vantagem dos países anfitriões? De fato, eles geralmente têm um desempenho melhor em comparação com edições anteriores e posteriores.
Este fenômeno pode ser atribuído a vários fatores, incluindo:
- Motivação extra dos atletas competindo em casa;
- Programas de treinamento antes dos Jogos;
- Apoio da torcida local.
Historicamente, os países anfitriões tendem a subir no quadro de medalhas. Além dos exemplos já citados, podemos destacar os Estados Unidos, que nos Jogos de Los Angeles 1984 conquistaram 83 medalhas de ouro, em parte devido à ausência da União Soviética, que boicotou os Jogos, mas também pelo impulso de competir em casa.
Em média, os países anfitriões ganham 43 medalhas, enquanto os países não-anfitriões ganham 10 medalhas, ou seja, o desempenho do país quando compete em casa aumenta em mais de quatro vezes em relação a seu desempenho “normal”.
Pode valer a pena analisar esportes cujo atletas franceses se destacam. Aqui está a resposta: o país tem o maior somatório de medalhas em Esgrima, Ciclismo e Atletismo:
Dica: Aqui está a resposta: o país tem o maior somatório de medalhas em Esgrima, Ciclismo e Atletismo:
Esporte | Medalhas de ouro | Medalhas de prata | Medalhas de bronze | Total |
---|---|---|---|---|
Esgrima | 44 | 43 | 36 | 123 |
Ciclismo | 41 | 27 | 25 | 93 |
Judô | 16 | 13 | 28 | 57 |
Atletismo | 14 | 26 | 30 | 70 |
Hipismo | 14 | 13 | 11 | 38 |
Esgrima | |
Medalhas de ouro | 44 |
Medalhas de prata | 43 |
Medalhas de bronze | 36 |
Total | 123 |
Ciclismo | |
Medalhas de ouro | 41 |
Medalhas de prata | 27 |
Medalhas de bronze | 25 |
Total | 93 |
Judô | |
Medalhas de ouro | 16 |
Medalhas de prata | 13 |
Medalhas de bronze | 28 |
Total | 57 |
Atletismo | |
Medalhas de ouro | 14 |
Medalhas de prata | 26 |
Medalhas de bronze | 30 |
Total | 70 |
Hipismo | |
Medalhas de ouro | 14 |
Medalhas de prata | 13 |
Medalhas de bronze | 11 |
Total | 38 |
As casas de apostas costumam abrir mercados para as competições específicas das olimpíadas mais perto do evento acontecer.
Quando publicamos o conteúdo, não encontramos oportunidades em aberto, mas atualizaremos o nosso guia sobre as Olimpíadas com palpites quentes, assim que saírem!
Outra observação importante: quando analisamos as odds da Betano, a França tinha uma cotação de 75,00 no quadro geral de medalhas.
Mesmo que suba no quadro de medalhas, isso não significa que o país deve liderar a posição — então recomendamos que, realmente, foque essas apostas em modalidades específicas que o país já costuma performar bem!
Ainda sobre a relação entre anfitriões e a distribuição de medalhas, ela é consistentemente maior em todas as categorias — ouro, prata e bronze.
Características dos atletas
A idade média dos atletas variou consideravelmente ao longo dos anos. No início, muitos atletas eram bastante jovens, refletindo a natureza amadora dos primeiros Jogos.
No entanto, com a profissionalização do esporte, vemos uma maior diversidade etária.
Além disso, alguns esportes tendem a ter atletas mais jovens, como ginástica e natação, enquanto outros, como tiro e equitação, têm competidores mais velhos, refletindo as diferentes demandas físicas e mentais de cada esporte.
Além da idade, as características físicas dos atletas também evoluíram. Por exemplo, os nadadores e jogadores de basquete tendem a ser mais altos, beneficiando-se de vantagens físicas em seus respectivos esportes.
Em contraste, os ginastas geralmente são mais baixos e leves, uma característica que facilita os movimentos acrobáticos.
Expansão no número de esportes
O número de esportes e modalidades nas Olimpíadas aumentou ao longo do tempo.
Nos primeiros jogos, havia apenas algumas competições principais, como atletismo, natação e ginástica. Com o passar dos anos, novos esportes foram sendo adicionados para refletir o interesse mundial e as tendências esportivas.
Nos Jogos de Tóquio 2020, por exemplo, vimos a inclusão de esportes como skateboarding, escalada esportiva e surfe.
Essa diversificação não apenas atrai novos públicos, mas também oferece mais oportunidades para atletas de diferentes disciplinas competirem no palco olímpico.
Além disso, esportes tradicionais como beisebol e softbol, que estiveram ausentes em algumas edições, foram reintegrados, mostrando a dinâmica e a adaptabilidade dos Jogos.
Nos Jogos de Paris duas novas modalidades serão incluídas: breaking e a canoagem slalom extremo.
Evolução na participação de atletas
Os Jogos Olímpicos começaram com apenas 241 atletas de 14 países, todos homens. Desde então, os Jogos cresceram exponencialmente. A participação de atletas aumentou de maneira significativa a cada edição.
Em 1936, nos Jogos de Berlim, o número de atletas já havia crescido para cerca de 4.000. Esse aumento pode ser atribuído à crescente popularidade dos Jogos e ao aumento do número de nações participantes.
Nos Jogos de Tóquio 2020, mais de 11.000 atletas participaram, representando mais de 200 países.
Inclusão e igualdade de gênero
A inclusão das mulheres nos Jogos Olímpicos foi um processo gradual.
Em 1900, nos Jogos de Paris, as mulheres participaram pela primeira vez, competindo em poucos eventos como tênis e golfe. À medida que os anos passaram, a participação feminina aumentou significativamente.
Nos anos 70 e 80, o movimento de igualdade de gênero ganhou impulso, e os Jogos Olímpicos começaram a refletir essas mudanças sociais.
Em 1976, as mulheres representavam cerca de 20% dos atletas, mas esse número continuou a crescer. Nos Jogos de Londres 2012, as mulheres constituíram aproximadamente 45% dos competidores.
Na edição de Tóquio 2020 houve quase paridade de gênero, com eventos masculinos e femininos praticamente iguais em número. Em 2024 o número de atletas homens e mulheres será idêntico!
Conclusão
Não estranhe se a França bater recordes e tiver seu melhor desempenho histórico nesses próximos jogos, a força dos anfitriões já nos mostrou isso.
Por fim, a idade dos atletas deve aumentar ligeiramente, muito por conta dos avanços contínuos na ciência do esporte, permitindo que os mais velhos continuem competindo em alto nível.
Um ótimo exemplo é a presença da grande Diana Taurasi, atleta profissional de basquete, que compõe o time olímpico dos Estados Unidos. Com 41 anos, ela joga atualmente pelo Phoenix Mercury na WNBA e já esteve presente em cinco jogos olímpicos.
Caso os EUA ganhem ouro no basquete feminino, isso fará de Taurasi a detentora do maior número de medalhas olímpicas de ouro no basquete em todos os tempos. Também a tornaria a a atleta de esportes coletivos mais condecorada da história olímpica!
Vamos acompanhar a performance de Taurasi — e de outros atletas, independente da idade — para celebrar a potência do esporte e se divertir no meio do caminho, fazendo bons palpites com apostas!